quinta-feira, janeiro 28, 2010

Odisséia daquele amigo velho conhecido e seu par

Ele... Totalmente confuso muitos dias inescrupulosos em sua lista, jaz herói e jaz vilão, seus atos heróicos são confrontados com seus dias de vilão, dias de derramamento de lagrimas, dias que não sabia o quanto era importante dar importância aos sentimentos alheios... nunca havia levado a sério quando alguém lhe dizia estar sofrendo, sua arrogância prevalecia, seus passos eram sempre opostos aos soluços e lagrimas que criava.
Mas a culpa não era dele, não havia seduzido ninguém nem tampouco prometido felicidade eterna a ninguém, ele precisava mais do que tudo provar, provar cada gota do orvalho de cada dia ... Mesmo as lagrimas.
Enfim a abandonou, sombra passada se tornou..e la ficou, uma lembrança perdida, mas rica, se tornou... Felicidades a ela.. enfim uma nova musa, nova pessoa, beleza e conteúdo, virilidade e favos de mel... juventude, nada de hipocrisia.... Ela o amava antes dele mesmo...e assim o tmepo passou.

Ela... igualmente confusa.... sentia apenas raiva, irritava-se com ele, queria que ele fosse antes alguém que estivesse sempre ao seu lado, queria ser única na vida dele, muitas amigas, muitas histórias sem a sua participação, se julgava chata, arrogante, anormal, ele mudou, ele a deixou satisfeita, satisfeita demais, se tornou sensível demais, queria antes um homem, duro, que não chorasse, que a confortasse, que a protegesse, e ele se tornou... queria que ele a colocasse na frente de seus próprios amigos, amigos desventurados, largados a vida... saltimbancos miseráveis... ele o fez .... ela cansou de dizer que Amor só amor não mantém ninguém junto, ele se esforçou, ele consquistou ....

Então o que mais faltava?

O escritor sabe

Falta a perda, em breve ... ela saberá, ela sentirá falta, mas ele já Fez tudo por ela, ele se tornou grande, se tornou forte, não há garota a sua volta que não ficaria contente com suas atitudes, com sua apreciação, com seu carinho, com sua coragem, com sua atenção, com suas evidências e histórias que o comprometeram a ser quem ele é agora.

Mas o Escritor sabe que o final feliz seria com ela e não com outro personagem, já que a história foi reescrita com ela, mas final felizes são para romances e ficções, não para vida real.

E não existe história sem um final seja ele feliz ou triste ou desleal.

Fecha o pano...

quarta-feira, janeiro 27, 2010

Mais um daqueles...

Acho que hoje acordei com um resquício infalível de um sonho romântico... aqueles que quando você acorda continua a pensar... em como poderia ser real...

O fato é que despertei de outro jeito, e percebi que é exatamente isso que esta faltando na minha vida, um toque de romantismo... e para quem não sabe sou o esteriótipo do cara romântico.. ou era, mas, quando não o era ainda, era assim que Ela queria que eu fosse e quando realmente me tornei esse cara, ela queriam que eu fosse um cara durão... mas um cara durão daqueles que não choram nem mesmo no enterro do próprio pai, não abre portas, não se importa com seu cabelo, e nem repara se você fez as sobrancelhas rs... de certa forma ele não vai derramar uma lágrima por você mesmo que isso estraçalhe seu coração... e até agora não me parece o tipo e cara que uma mulher deseja ( ou posso estar enganado?)

Afinal de contas o que diabos ela quer?

Perdi totalmente o fio da miada... rss

Mas voltando percebi que Romantismo não se estende em uma vida, nem no decorrer de um dia, é um momento, é aquele momento em que os lábios deliciosamente estranhos se aproximam com uma delicadeza mutua, e o decorrer da respiração doce que sentimos um segundo antes da bocas se encostarem, sim encostarem levemente...e assim mais uma vez como que provando um alimento quente... e doce...

E isso é um momento... pequenos momentos...

É aquele primeiro dia no teatro que os dedos se tocam no escuro da parte inferior da poltrona, e que os olhos se encontram lúcidos quando ninguém percebe... aquele momento íntimo de duas pessoas que nunca se viram através de um olhar... Isso é romantismo para mim ...

Por muito tempo sempre estive procurando minha "musa", minha inspiração, hoje acho que isso nunca foi justo com a pessoa que estava, acho quer era duro demais, arrogante demais, e cruel demais...

Mas agora , vejo todos os meus erros, e consigo não ser mais daquela forma, consigo amar de uma forma que outrora me tornaria perfeito para quem ali estivesse ao meu lado, mas agora não sou....

Ironia doce ironia....

Mas este sonho de hoje, este desejo, esta busca que tanto quis deixar de lado para ser a pessoa certa para UMA pessoa certa, parece ainda estar palpitando dentro de mim, isso é uma ameaça, não para mim... então pouco importa.... que venha as areias do destino, que mesmo ásperas recebei de olhos abertos


Existe um desespero dentro de cada um , uma jaula escondida no escuro alimentada por cada frase suja das pessoas importantes de minha vida...

Essa jaula gera lágrimas para manter o desespero longe

Mas as vezes é difícil o manter preso...

sexta-feira, janeiro 22, 2010

Sexta Feira

Mais uma sexta feira, o que para todos parece ser um dia abençoado, todos espreitando os ponteiros do relógio, para que possam correr de braços aberto para o fim de semana, no meu caso é o Fechamento, palavrinha sacana essa.... Fechamento...

É sempre assim, eles chegam como se tivessem uma caixa, Uma caixa de notícias e informações, abarrotada até em cima, tiramos tudo de dentro, mudamos o formato, acrencentamos mais coisas, e fotos!! sim não pode faltar fotos!!

Dai eles viram para o Sr. Marcio e ficam na expectativa de que eu faça que tudo caiba em uma página letter com 5 colunas... na maioria das vezes até que dá certo...

Mais o ponto é que depois de tudo isso, depois da criação de mais um jornal, fico a pensar no fim de semana, o coisa que me martiriza é o fim de semana, será que esse será diferente do outro e do outro antes desse? será?

É como minha caixa pessoal de informações, de coisa que ainda não fiz no meu final de semana, só que não consigo despejar esta caixa em um final de semana só...e toda semana ela vai aumentando e aumentando, só que tá ficando pesada esta maldita caixa, que acho que a deixarei cair no chão!

Mais quer saber ... que seja! nunca foi muito bom ficar carregando caixas cheias de coisas velhas por ai ... não é?

quarta-feira, janeiro 20, 2010

Além do porto...

Recém nascido...

Tarde passou esquecendo do dilúvio da passagem matinal
Sou dois copas e espero me esquecer da metade que vivi
Que mundo é este?
Não sou daqui, quero respostas!
Seus habitantes todos loucos não me deixam mais sonhar
Quero deitar na grama verde e sentir ela crescer
Sob o sol de um dia escuro onde os naipes mais sortudos
Se confundem entre si...

Quem é louco, quem sou eu, quem é você?
Quero voltar para a porta branca, existe vida em universo B!
Estou lhe esperando para presentear a tua imagem com a imagem de meu olhar...
Olhe de dentro e não consegue entender, olhe de fora para fazer parte e sonhar desacordado esperando a verdade reaparecer...
Todos são vivos, mas ninguém leu o que é isto
Aprenderam na escola sobre carne e coração, esqueceram de citar nossa humilde prisão...
Condenados a viver sobre a nódoa do passado
Que um dia foi futuro para aqueles que enxergaram
Meus olhos estão fechados, mas consigo enxergar o mundo, os seus estão abertos e só consegue enxergar a si próprio...
E nem sempre vemos o que somos... Se somos...
Espero-lhe além do porto da lua branca e após 270 dias eu lhe busco para viver uma nova fase,
Mas você não me escuta... Nunca me escuta...
Voltando ao inicio para poder chegar ao fim como sempre há de se chegar

Não mais acredite nas mentiras das verdades inventadas...

(Além do Porto - M.Nunes)

terça-feira, janeiro 19, 2010

Chato quando niguém quer brincar com a gente...

Resquicios do meu livro "Além do porto"

Tudo mudava de acordo com seus pensamentos – será possível – pensou ela, agora já como uma grande boneca de pano, olhou para si e meio que anestesiada não conseguia sentir a emoção do momento, pensou não ter controle sobre si mesma, mas sabia que algo de inato existia, como estaria ela sozinha sem o apoio dela própria será que era teu corpo que a sustentava sem a mente.
O que havia acontecido, será que ficaria muito assustada como uma boneca , tentou ter alguma emoção, mais não conseguiu, olhou teus detalhes de renda branca e preta, com longas tiras no cabelo de palha que lhe saltavam da cuca, onde estará todo mundo? – perguntava-se, mas não sabia quem procurava, sua mente parecia vazia, será que havia uma em teu corpo de pano?
Percebeu que não conhecia ninguém por ali, como pode? será um sonho?
Decidiu andar e ver outras coisas olhou tuas mãos e viu que usava luvas e tinha unhas pintadas de preto, lá estava ela uma boneca gótica, com cabelo de palha... incrivelmente estranha.
Após subir um longo morro com grama verde que esvoaçavam altas contra o vento e que as nuvens sobre sua cabeça pareciam correr como cavalos livres ao vento, avistou um pouco a frente um pequeno lago onde uma grande serpente marinha nadava como se fosse um grande rio, olhou, mas não conseguiu sentir medo, nem de morte nem de dor, então pensou ter gostado dessa sensação, mas não conseguia sentir tal emoção, então correu para junto do lago.
Chegou perto de sua margem e agachou diante da borda tentando olhar para a água sem nem mais notar tal presença monstruosa de uma serpente ao teu lado.
A serpente pareceu pasma com tal atitude da boneca, vendo que somente suas formas medonhas não resultariam em uma fuga de espanto da pequena criatura a beira do lago resolveu soltar algumas palavras com sua voz chiada.
- Shhhhhhhh...o que a boneca faz no meu lago, não tens medo de mim shhhh!
A boneca olhou para a grande serpente que balançava seu corpo sobre as águas, mas não teve qualquer reação a tal visão ameaçadora, tentou se lembrar do que chamara sua atenção ao lago, e logo olhou para as águas turbulentas abaixo de tua face, sentiu uma vontade de ver teu rosto na água e logo, percebeu que podia sentir algo, então também percebeu que poderia também sentir medo, mas não ali, olhou para a grande serpente e logo percebeu que tua visão estava como que enevoada por ventos uivantes,como se tivesse dentro de grandes chamas invisíveis, pôs se de pé e falou autoritariamente a serpente marinha
- Porque se mexe tanto em um lago tão pequeno, não vê que assim mal consigo enxergar minha face?
A grande serpente, então a olhou, tentando saber onde estaria tal garotinha atrevida escondida por ali, controlando a bonequinha por algum tipo de ventriloquismo,mas não sentia presença de mais ninguém ali por perto , olhou em direção a pequena boneca a sua frente e aproximou-se a cheirando para que pudesse sentir o cheiro de algo familiar, não seria possível que uma criatura tão pequena estivesse viva e não sentisse medo dela, isso não era aceitável, não a ela, mas outra vez a boneca a surpreendeu com suas palavras audazes.
- Ei! eu não sou comida para você tá legal – disse a boneca
- O que queressss aqui boneca atrevida, não vê que ninguém ssse aproxima de mim, por acasssso você é cega – falou a serpente com uma voz ameaçadora.
- Por acaso você é tão feia que não quer ver a própria face refletida no lago e é por isso que ninguém chega perto de você por ser tão chata e arrogante? – retrucou a boneca com a teimosia de uma criança.
A serpente sentiu-se sem ação para aquele tipo de situação, nunca teve que perguntar a si própria o que fazer, e não gostava nada de tal emoção, não gostava de emoção alguma, sua presença ali era para que ninguém perguntasse o que ali ela fazia, por que então uma boneca haveria de viver diferente de qualquer outro ser daquele lugar, perguntas começaram a se formar na cabeça da serpente e isso não podia ocorrer ou sua função seria extinta e sua vida também.
- Orasssss, que tipo de boneca é você que não tem medo? – perguntou a serpente dessa vez menos ameaçadora, mas mostrando-se incrivelmente irritada com tal presença.
- Tipo de boneca, por acaso, existem outras? por acaso sou diferente, vamos deixe me ver em tuas águas – falou a boneca ansiosa por ver teu reflexo.
- Não deixarei que você saiba quem é, pois sssse deixar não terei maissss função aqui neste lago, ninguém deve olhar para essstas aguasssss.
- Ora arranje outra função então – disse irritada a boneca
- Arranjar outra função, você é louca, não exissste tal coisa, agora vá embora antessss que tenha que tomar decisssssões... – a serpente pareceu confusa no final de suas próprias palavras.
Decisões. Nunca havia tomado decisões antes, nunca teve que pensar antes no que deveria fazer, nunca tivera opções, nem tentara se lembrar de qualquer coisa e agora que tentava lembrar-se de sua procedência, sua mente parecia estar ficando muito rápida.

Rápida demais.

- Oras então porque estou aqui agora, por acaso minha função é lhe importunar? – a boneca agora é quem parecia ameaçadora
- Mas que raios, teens razão você irá me importunar toda a vida, terei que matá-la então, ou esssstarei perdida com você ssssempre ai em meu lago. – a serpente pareceu já estar no limite de sua insanidade
- Oras me matar, pois é assim que resolve teus problemas? – falou novamente a boneca com um ar de malcriação.
Não o tinha até tua chegada – retrucou já ameaçadora a serpente como se já tivesse em mente o bote que iria usar a acabar com tal criaturinha insignificante diante sua presença mortal.
- È por isso que ainda esta neste lago, você nunca vai crescer se não enfrentar teus problemas, não ligo de desaparecer aqui dentro de suas presas assustadoras, mas de alguma forma vou sair daqui e você não – a boneca agora parecia não se importar com a morte e tinha uma certeza irritante de suas palavras.
E agora o que foi isso, sentiu a boneca um estalo em seu coração, tenho coração! – pensou então posso ter sentimentos, lembrou-se de alguém lhe falando às palavras que acabara de pronunciar, será esta a voz do coração, as coisas começavam a aparecer e sua vista deixava de se enevoada, tudo deixava de parecer somente um sonho, e ainda não tinha medo da serpente, pois não tinha tal noção de realidade, mas queria continuar a conversa , estava empolgada por mostrar aquela serpente o quão idiota ela estava sendo.
Como poderia uma serpente tão burra e ser dona de um lago.
A serpente estava parada de boca aberta serrada, enquanto uma baba viscosa descia pelas suas presas, parecia hipnotizada, sem qualquer movimento, sua mente tinha muitas perguntas , tentava se lembrar desde quando ali estava, tinha pequenos flashs de lembranças, um barco no mar, uma lua no horizonte, papéis sobre a mesa, discussões, o que era isso? Como parar tais imagens?

A boneca olhou para o longo horizonte agora que a serpente parecia uma estátua,como um monumento do lago, não quis se perguntar o que acontecera , a água do lago ali estava ficando calma e tua imagem estava ficando cada vez, mais nítida, olhou ...e olhou até que começou a ver alguém, mas...


A boneca não entendia, não era ela no lago, mas outra pessoa, um jovem com cabelos loiros encaracolados com grandes olhos verdes, e um sorriso que a deixou feliz ...contente demais. Começou a sorrir deitou-se ao lado do lago e começou a dar altas gargalhadas, não sabia o porque, não sabia a razão, mas tinha certeza que aquela imagem na água era a razão de algo. Algo que deveria descobrir.
A serpente deixou rolar de seus olhos, uma gota de lágrima que lhe escorreu até que caísse de teu corpo.
A gota solitária fez um longo trajeto no ar até sua chegada nas águas calmas do lago, nesse pequeno instante que pareceu uma eternidade, todas as lembranças que não existiam na mente da serpente começaram a aparecer, sentiu saudades sentiu falta, sentiu dor, mas não em teu corpo gélido, sentiu que o tempo passara e que nunca deixara que ninguém lhe mostrasse tua face, nunca tinha deixado que ninguém visse que são realmente, pois também nunca tinha descoberto quem era.

A gota tocou o véu de água calma, que por assim ser criou grandes círculos que foram crescendo até a margem.

A serpente ouviu então uma melodia como que de cristais tocados por músicos celestiais e pela primeira vez em tua vida olhou para baixo enxergando tua face na água, olhou e não pode compreender logo de cara, pois uma dor terrível lhe cortava a alma...

Estampado na água como linda imagem de um belo quadro estavam as faces de uma linda mulher de cabelos curtos, com o rosto já marcado pela idade, mas bela como uma fada, e ao teu lado uma doce menina abraçava a bela dama, uma garota doce com cabelos pretos da cor da dama, mas com um olhar triste que dizia que algo não estava bem...Nada bem...

A serpente percebeu...percebeu e sentiu muita angústia, olhando praa aqueles rostos, quiz se libertar e de repente percebeu que podia, que estava livre tinha escolhido e feito uma opção, tudo ao teu lado começou a se transformar em um grande tornado de chamas invisíveis, antes que tudo se tornasse escuro teve tempo de olhar para a pequena boneca que sorria muito, caída sobre a grama, mas mesmo assim espantada com os movimentos ao seu redor, a serpente sorriu e isso foi a ultima visão que a boneca teve da enorme serpente que havia sobre o lago que mostrava a razão de cada um estar ali, mas não mostrava o porquê antes de se tornar apenas pedra, uma estátua como que lembrando algo como tudo naquele universo.

Em algum lugar, em uma cidade metropolitana, as linhas eletrônicas de um aparelho de hospital começaram a ter mudanças substanciais, uma lágrima descia do olho do paciente do 1º andar do hospital central, do quarto 16, da ala de observação.
Um dia depois as cinco e trinta e sete da manhã, um furgão que entregava os jornais diariamente nas bancas de revistas da região, trazia um exemplar quem contava uma história fantástica a respeito de um empresário de 47 anos que acordava de um coma misterioso.
Após a perda de seu filho mais velho, que havia morrido de overdose por altas doses de cocaína, o empresário que nunca em sua vida teve tempo para sua família entrara em depressão profunda por três dias caindo em um coma profundo por um ano cinco meses e dezessete dias.
O empresário acordou chorando na ultima manhã, e ao ver tua família, pensaram que ele teria um ataque cardíaco, disseram que ele devia ficar em observação sem emoções muito fortes, ele então sorriu e suas palavras estão na matéria do jornal aonde ele dizia:
- Estive em observação durante todo este tempo sem viver, sem emoções, estive sem emoções desde que deixei de saber quem eu era, meu filho morreu por eu nunca deixar que ele soubesse quem eu era, pois se soubesse que eu era seu pai e que eu o amava, as coisas estariam de outra maneira, mas se isso não tivesse ocorrido ainda seria uma serpente, preso em um lago que mostra a razão pelo que deveríamos viver naquele momento, eu não o deixei ver a razão dele e também nunca vi a minha...- abraçou sua família e chorou sem vergonha um choro triste soluçante - em meios as lágrimas dizia a tua família que os amava e que não iria abandonar nunca mais a razão de tua vida.
Os médicos não tiveram qualquer reação, sentiram-se iguais perdendo tuas vidas sem se lembrarem da razão a que viviam.
Aos poucos foram deixando o quarto, naquela tarde muitas pessoas ouviram que eram amadas por filhos, esposas, maridos, pais irmãos e mesmo sem entender sorriram ao dizer – Eu também!
Após todos deixarem o quarto, a filha feliz do empresário correu de volta ao quarto a pegar sua boneca feita pela avó, que tivera deixado sempre ao lado do pai para que quando ele acordasse não se sentisse só.
Arrumou o cabelo de palha da pequena boneca com pequenas tiras de panos costuradas pelo corpo e disse.
- Obrigada por cuidar do papai kel – beijou ternamente a boneca e correu em direção a sua família.


Em algum lugar alguém sabe que coisas que não são possíveis pela lógica e pela razão se tornam possíveis diante a simplicidade de pequenas ações, mas ações estas que se tornam impossíveis quando se usa a razão que se impõe diante do contexto atual.
Estou falando de acreditar, acreditar na magia do mundo na magia real ter beleza no coração e na mente, coisas que o homem esta tentando tirar das crianças, tirar a inocência, mal sabem que a inocência é deles e que há uma eterna criança dentro de nós .. Que não morre por outras mãos senão a nossa, e mesmo assim esta criança só permanece inconsciente...
Talvez em um outro mundo em um outro Universo... Onde se prende, mas também se liberta basta abrir os olhos.

quarta-feira, janeiro 13, 2010

Por que nunca soube respirar

Só... como o pó é só, mas rodeados de outros pós (ó)

Enfim decido escrever sem sentindo, banido, das ilustres formas de poesia roubadas de fachadas, jas esgotadas, como o ócio criativo de minha inerte mente, sem privilégios...

Assim me encontro numa poça de agua suja em algum gueto sujo, em horas impróprias de prazeres inúteis, que me oprimem mais que os mesmos problemas que me guiaram até ali.

Mas o hoje é diferente, de uma forma sombria, vazia.. um copo vazio que deve ser preenchido... mas de quê?

Se estou só na multidão, vejo milhares de semblantes, milhares de vidas, todos parecem felizes menos eu, e ninguém se quer me nota, ninguém se quer percebe, que preciso de um - Olá! - veio para ficar?

Nada que chegue digno de pena, simplesmente, a mesma velha afeição que revela uma afeto consequente do singelo atrativo humano... sem planos dessa vez

Só me resta percorrer o mesmo caminho, sem utensílios, sem clamar por Afrodite, sem resquícios de canela, somente o destino entrelaçando meus dedos...

Mas seria tão bom uma ajuda de Brigith...

Ninguém abre as portas Hoje e fui deixado na trilha para morrer (de novo?)

Terei sonhos na calçada hoje

Por que nunca soube respirar... sem sentir tantas farpas.
Nunca soube respirar sem o sangue na garganta.

Fecha o pano.

Insights...

Sabe, hoje acordei (atrasado como sempre) com um forte sentimento de que tudo que esta acontecendo na minha vida de ruim no momento era meio irreal... o foda é que realmente não é, mas, este sentimento falso me deu um pouco de perspectiva do que poderia me ajudar.
Tendo em vista que os falsos conceitos de felicidade se adequam a minha vida normal, os falsos conceitos de que tudo está bem poderiam se adequar ao meu dia também, pelo menos posso me enganar até alcançar um copo qualquer de algo que me tire da realidade, que me deixe inerte em sonhos novamente, para que assim acorde novamente em mais um dia com mais um falso sentimento de que está tudo bem... assim espero!

Visto que todos tem me enganado constantemente com promessas, com juras e todas essas baboseiras que fazemos quando queremos persuadir alguém...

A revolta tem me encontrado constantemente em cada esquina, em cada casal feliz que vejo nas ruas, nas lojas, e até nos bares, lugares de depressivos constantes... e isso me revolta ainda mais... não parece ser muito o que gostaria de ter, aliás de partilhar, ao invés de sentar todo dia no mesmo banco olhando a mesma paisagem abstrata... que nada significa e pensar , e me martirizar por algum erro que não consigo detectar na minha conturbada vida amorosa...

Uma vez a muito tempo tive um sonho, onde alguém que parecia ser importante me dizia que meu dever era simplesmente passar as lições , e que não ficaria com ninguém para mim (então por que diabos passaria alguma lição?) Achava que deveria ser professor, mas analisando melhor - devo ser cozinheiro

na época não entendi, mas relembrando agora percebo que todos os meus ex- casos aprenderam algo valioso e se tornaram pessoas com vidas felizes daquelas de se sentir inveja... Realmente não me atrevo a dizer que eu tive algo a ver com isso, mas ainda estou aqui, não tão bem como elas estão, nem tenho o que elas tem...

O que fazer? já pensei em reconquistar e ja pensei em ser conquistado, atitude e subversidade lado a lado... mudanças demais, talvez, mas pelo menos é um novo ciclo começando...

terça-feira, janeiro 12, 2010

Desejos....

O que posso desejar, se não tocar as estrelas e enlaçar o cosmos nas pontas de meus dedos...

O que posso querer, se não voar entre o espaço e caminhar sob o sol...

Cultivar as estrelas da morte e decidir não deixa-las florescer por se apaixonar pela vida, e descobrir que a beleza da vida está exatamente no seu fim... ou no fim de tudo...

Ser um personagem de um história que realmente tenha um final feliz...

Ser peça fundamental da harmonia celestial que rege o Universo da forma mais simples que existir e perceber isso...

Ficar junto de quem quero ficar.... mesmo que talvez não saiba quem é ainda

Acreditar que ainda não sei com quero ficar...

Cumprir promessas que faço para mim mesmo....

O que mais posso desejar?

Não espere nada de mim...

Sim são apenas anos... de dedicação e mudança emocional...

Por que esperar?

Só mudei meus vícios, minhas atitudes, meus amigos , sim aqueles que me convenci que não eram amigos de verdade... e nem me arrisco a lembrar o porquê de você fazer com que ache isso..

Só enlouqueci várias e várias vezes e fiz coisas das quais não me orgulho nem um pouco, já me tornei vítima da noite, vítima das noitadas sem fim, e daquele velho sentimento depressivo antes de adormecer, quando isso ocorria...

Ja pensei em passar as férias no inferno depois do que passei por sentir isso que me nego a reconhecer ser amor, pois amor não haveria de ser correspondido? - ou Quem quer que seja que inventou isso deveria ter a mesma idéia da pessoa que inventou a energia nuclear?

Fiz planos e promessas cumpridas, e apesar dos contratempos, me tornei a pessoa ideal...

Mas, não, não posso, não devo esperar nada? por que deveria esperar?

Se ela nem ao menos sabe se ainda está apaixonada...

Sim , sim assumo meus erros , até aqueles os quais não me recordo, e sim ou um idiota que quero continuar tentando, por que sou ingênuo demais, emotivo demais , para lidar com o fato que de não gastei meus último esforço na campanha de encontrar alguém e ser feliz ( feliz...hauhauahu)

Mas agora... bem agora não sei mais... a vida é hirônica demais...
Sou um peixe fora da agua lutando para continuar vivo, mas nem sempre fui um peixe e nem sempre precisei de agua...

Me tornei este maldito peixe, para esta maldita sereia... para que assim como um peixe ela me jogasse fora da agua...

E achas que quero voltar a ser o que era? ainda quero ser o maldito peixe, inconscientemente consciente disso.... .......... .............. ............. .................

terça-feira, janeiro 05, 2010

Nada mais posso esperar....

Mais uma vêz

Mais um trago adiante.. caminho sofrível... .. terrível... e outros "íveis" infalíveis de expressão

Por que a dor é uma faca que se afia a cada palavra, jogada! não cuspida! sim cuspida em minha face... e penetra meu peito...

Eu irrito, eu bajulo, eu martelo... eu sempre eu... e somente eu...

Insanidade, maldita insanidade que vem no pacote bónus do Amor...

Amor insano...

Antes desejava tanta a liberdade, para que assim pudesse procurar meu outro alguém , minha musa, minha obra... minha dádiva...

Minhas lágrimas foram encontradas na estrada de cada passo meu...

E ela disse - não chore - não por ser a que faria tudo ficar bem, mas sim por que Homem não chora...

E guardei para mim meus prantos, meus cantos... e novamente a conduzi rumo a meu altar, ela reclamava de como afago tuas mechas, de como beijo teus lábios, de como a amo demais...

Eu mereço por fazer coisas das quais não lembro, não recordo... mas fiz!

E agora? Sem auroras!

Continuo a olhar para frente... a descobrir horizontes e ver olhos que não são os meus lacrimejando na frente do espelho... minha poesia se perdeu em algum lugar... algum blog

e mesmo assim nas mais variadas discussões estou errado...defadado...encurralado

sem perdão... sem noção....

e mais e mais árvores se levantam contra a tenra e doce opinião da singela Lady dessa minha depressão! O que fazer então?