sexta-feira, março 14, 2014

O garoto que existe em mim

Dentro de mim existiu um garoto

Um garoto foda. Que não seguia as leis, que não lia a bíblia. E que seguia outros livros.

Ele não sabia amar.
Mas acreditava que sim.
Este garoto tinha um caderno de capa dura que uma namorada que recebia espíritos e era médium uma vez te deu.

Na verdade eram dois cadernos, um para que ele escrevesse tudo que desejava .

E outro para tudo que queria que sumisse de sua vida.

Esse garoto sempre teve um diário que usava para escrever sobre tudo na sua vida.

Amores, drogas, roles, pensamto. Duvidas. Tudo de bom e de ruim nos seus 17 anos.

E em suas mãos existia esses dois cadernos mágicos que eram como uma roleta russa de magia.

Ele escolheu primeiro o que ele queria que sumisse de sua vida. Tudo de ruim, mas sempre algo de bom havia nos seus dias, e essas coisas sumiam como em um passe de mágica.

Pessoas. Amores, sentimentos, sumiam, mas até mesmo a depressão profunda por essa perda sumiu, ate ele entender a magia do caderno.

Mas ele era sistemático e brincava com os poderes ocultos.

Decidiu terminar as folhas do cadernão e assim ganhar o caderno do bem onde tudo que queria iria acontecer.

E então , aconteceram. A partir de agora sem ajuda do caderno

terça-feira, março 11, 2014

A meia noite não é para sorrir

A meia noite não é para sorrir
Talvez para mentir a insustentável leveza do som.

Talvez para sentir aqueles lábios lhe falando a distância, nessa protuberância de querer ser e sentir

Talvez seja para por vírgulas ma idas e vindas de noites após, que duram romances e amores após.

E descobrimos que o par perfeito mesmo não existe.
É uma mistura tão Yahoo
De Infomation Society com U3

Uma mistura tão de valor.
Que estar com ela para sempre lhe causa horror.

E a troca é louva que nem parar de beber pinga ou peki, trocar por laranja ou açaí

quarta-feira, março 05, 2014

O indesejado desejo do ser

Todos nós querendo ou não buscamos o ser. O "mother fucker" ser.

Ser alguém que usa "mother fucker" é querer ser, e não se enganem todos querem ser. Mesmo que ser seja ser nada, mesmo que ser seja viver a vida como uma folha seca na correnteza, ela, a folha, já foi, antes de você. E você mesmo assim é uma cópia.

Nao ser nada mesmo assim é plágio.

Agora ser o que muitos são, sei lá, é rotina em grupo e desvendamos as vezes algo que já foi desvendado, mas ser cuzão é uma opção tão válida já que ao mesmo tempo questionamos a validação do que foi desvendado e criamos um vínculo de empatia , ódio e as vezes paixão informativa com a pessoa, e isso lhe torna igual, ser igual é ser, ser "ser" é entender.

Mas o grande lance do futuro radical é a aceitação aos estereótipos mais sujos da nossa modernidade, fazer sexo em público não é nada comum, mas a falta de constrangimento ao presenciar tal fato, está na moda.

A falta de indignação perante a coisas absurdas está em alta, eu por exemplo a pratico há tempos e não me incomodo com mais nada, porém para mim isso é uma técnica de sobrevivência que começou em família, mas isso é outro assunto que nos leva a tolerância

Ou mesmo a intolerância frente a coisas cabíveis da sociedade como a liberação da maconha para doentes com câncer ou esclerose múltipla que agridem meu modo de pensar, visto que em minha realidade básica meus "governantes" devem estar a frente de meu pensamento, me deixando despreocupado com as injustiças coletivas e me importando mais com meu circulo social, amoroso e familiar.

Mas porquê não estão.

A desigualdade sempre está na moda, esse é o fato, a ignorância deveria ser benvinda nas discussões ideológicas e filosóficas da sociedade e nosso dever seria condicionar os ignorantes a pensar por si próprios.

Deveríamos amar os ignorantes, pois são os mais sensatos em assumir não entender de nada, deveríamos trazer eles junto a nós, deixar a zombaria e o nojo sem fundamento de classes sociais.

Julgá-los como o vaso vazio com o mais puro pensamento inato e dar de bom grado aquilo que nunca nos deram.

Uma razão, um ponto de vista , qualquer coisa a mais que não seja somente a sobrevivência em uma sociedade corrupta que tão notável que até mesmo o mais ignorante vê

E é por isso que o ignorante é a raça mais importante do planeta, pois ignorante mesmo somos nós que achamos que sabemos a verdade, mas sabemos menos que o ignorante e ao ensinarmos algo a eles, quem sabe deixamos nossa ignorância de lado e aprendermos a sobreviver.