segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Não são todas

Não são todas...

Com mechas desenhadas e macias que ostentam perfumes florais
Nem com uma leve penugem que guarda o perfume doce sobre a nuca

Nem com traços finos delineando o queixo...

Nem traços de artista e textura sobre os lábios lustrosos e úmidos pela garoa do teu hálito doce.

Nem todas têm olhos com formas mágicas em contraste com a dualidade das tonância das cores

Nem todas têm aquele olhar que enxerga teu refúgio escuro e escondido sobre a névoa sépia


Nem são todas que tem...

Sensibilidade nos dedos

Maciez na palma das mãos

Um corpo fantástico, seios firmes e delineados

Voz de ninfa ao por do sol

Caminhos de uma perdição nos pais das fadas entre a barriga e o ventre...

Nem todas...

Caminham sobre nuvens

Sorriem ao olhar para a lua

Apreciam a gota de vinho escorrendo pela boca...

Não são todas que tem o toque de uma mariposa...

Nem a paciência de sua mais real essência

Feminina

Mas...

Todas tem em suas bocas um gosto diferente

Todos os toques têm uma leveza a mais ou a menos...

Todos os olhos brilham

Todas são únicas

Todas têm o dom da vida

Todas nos matam...
...E nos curam

Algumas não merecem o rótulo de mulher

Algumas merecem de "Rainhas"

Mas elas sempre terão o papel fundamental da discórdia ou do equilíbrio na nossa vinda inteira ...

Mulheres... Todas são .. em sua respiração matinal

domingo, fevereiro 27, 2011

Adrede em estúdio - Parte II


Saiu a segunda Parte do Diário das pré gravações do novo albúm!!!
To curtindo fazer a edição e estar envolvidos com esses doidos, espero que vingue mais clipes!

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Sedentarismo Biônico

Sedentarismo biônico, entre cabeças de leões ferozes no espaço

Sedentarismo biônico

Flames do espaço sideral, que não são feitos de pau
São aço e tão metal, pupilas transitando interruptas sobre as areais
Que borbulham e lampejam, mas como pode se a prole está tão distinta de tudo aquilo que se habita em meu mais profundo niilismo temporal

Sedentarismo biônico,


meio choro

Fome adiantada, relógio biológico em faces de matemática,

História?

Só a noite mesmo, bem embaixo do travesseiro
Noite desregulada, mundo psicótico de entardecer crônico

Sedentarismo biônico


Água da torneira na face
Água que cai no tanque, tanque que não revela o reflexo...
Ainda bem... Melhor assim
A montanha russa continua...

Montanha russa biônica

Sedentarismo biônico

Criado.

O jeito é enfrentar... Parar de olhar o ponteiro
Manter os olhos aberto... Ignorar as formas do ar porquanto

Mas ainda há tenacidade nas minhas escolhas
Eu não esqueço


Um louco nunca esquece...


Sedentarismo biônico

Tão crucial quanto o padrão de amor e insanidade.
Serem tão significantemente parecidos