sexta-feira, janeiro 28, 2011

Adrede em estúdio - Parte 1 (edição: Prestto)



Mais uma edição legal!

sábado, janeiro 22, 2011

Roubar estrelas (Miscelânea de emoções)


Como do nada estou aqui...

Tanto tempo se passou desde que as coisas ainda faziam um sentido.


E agora, onde foi todo o torpor de maltes de dias que as nuvens diziam algo, o vento era o mesmo de todos os momentos, momentos iguais, às vezes tão banais, mas que sinto uma falta.


Uma falta, que lembro, mas nem ao menos sei o sabor.


Esqueci-me de tantas coisas, e aprendi tantas outras. Tornei-me algo.
Ainda indefinido, se pelo menos existissem outros “algos” para trocarmos mapas dos caminhos que seguimos até aqui.


Sempre tive, sempre experimentei muitos sentimentos,

Alguns mais...

outros de menos.


Não há uma repetição de livre escolha em alguns.
Mas agora há esse...


Essa pessoa.


Que conseguiu lógico que conseguiu... (plantar alguma coisa nesta terra seca)
Que merece as estrelas e o vento fresco dos campos de trigo... Coisas bonitas.
Sabe aquela frase crichê


“Roubei as estrelas para você”


Nunca procurei entender o que exatamente tal coisa absurda poderia vir a significar
Não se rouba estrelas, Não há poder para tal fato.


Mas entendo agora o fato de não poder fazer isso
O “Não poder” só se solidifica quando você deseja, e eu desejo, mas falta algo, alguma coisa que aprendi e deixei cair no caminho tortuoso, escuro e frio...

(aquele caminho)


Caminhei tão rápido para sair desse lugar de angústia, que esqueci que havia algum motivo para estar ali... Acreditei... E deixei de acreditar.


E talvez ali esteja caído em algum lugar o que preciso para roubar estrelas
Agora minhas lágrimas se transmutaram em outras...


Para outras


Mesmo quando adormeço...

Sou capaz disso.
E isso que não quero e não desejo...

Eu tenho.
Quero juntar estrelas


Mas sinto que já perdi a visão dos olhos que ganhariam teu brilho.