Legião

Parece cocaína, mas são só palavras, talvez nessa idade, muitos temores nascem da infantaria dos versos que ninguém lê.

E quem um dia irá dizer que não existe noção nas coisas que escrevo a mão. E quem ira dizer que não estou mais tão são.

Você não tem mais heróis então usa os vilões, desconfiou das tuas rimas mas releu e vibrou.

Mas aqui não tem vento depois das duas e dois,me diz como e que tem frio depois, pra dormir enrolado no meu cobertor e pensar só em risos esqueci a dor.

E ainda que eu trampasse todos os dias e sangrasse das minhas feridas, mesmo assim eu tudo seria como eu sou. Super herói amador que combate as cara de bosta do mundo. Pelo menos do meu.

Porque sou metal, raio relampado w trovão, sou tão. Normal que espero o ouro na paixão.

Reconheço ela vindo de braço aberto pra sentir o meu corpo a envolver w para sempre ser feliz

Minha terra e a terra tão dela e sempre será

Meu filho vai ter nome de deuses, quero o nome mais fudido....

Pois

Nao tinha.medo tal Marcio Nunes de Indaiatuba então ele viveu!

Pois sou um animal sentimental, me apego a você, pois você despertou o meu desejo e esse desejo é para sempre

Quem.acredita diz amém
Eu digo somente que é só o amor.

Ah seu eu fosse o rei

Há se eu pudesse mandar e desmandar nessa terra que liga ao mar.

Há seu eu fosse o rei faria de minha corte somente os soberanos fora da lei.

Que um dia tiveram coragem para questionar os dogmas da sociedade
E sem saber serem bandidos me mostraram lealdade.

E se dispostos a aprender ensinaria a divina comédia do ser.

Pularia a democracia, a monarquia e qualquer "ia" que não seja "sorria".

E quem deixasse de sorrir, seria investigado para saber o que de tão mal o prendia de ser feliz!
E claro que tal sentimento seria de todo importante pois os infelizes que moveriam o povo feliz a olhar para frente e querer ser gente!
Gente contente.

Mas os tristes esses também são gente, mais que a gente.
Seres inteligentes.

Pois é sabido pelo rei que felicidade nenhuma nao deixa de ser de gente burra.

Pois qualquer pensador que atinja um grau de descoberta de forma triste, sabe que existe, todas as formas de sentimento e que esse tormento, não é nada ao contrário, é essencial e nada te abala.

Assim pelo menos falaria o Rei.

Parques de giz

Foi demais.
Dá um tempo, desta vez foi demais.
Está doendo pra valer.
E é tão doentia essa tua compaixão
e tão pequeno me abraçar
se desinfetas tuas mãos.
E tua vontade de perdoar
o que eu não tenho vergonha de ser
nesse teu mundo vulgar.

Ah, acho tão discreto esse teu charme
e teu sorriso nos jornais.
Diz então, como podes me abrir o teu lar
se pões pregos em meu corpo?
E os espinhos em meu coração
não me deixam caminhar
sem deixar esse rastro no chão.

Faz assim, desenha um parque pra mim
e vem brincar até a tua mãe chamar.
Que amanhã aproveitamos o giz
pra desenhar outro lugar.

Quão cruéis crianças podem ser?
Quão cruéis elas podem crescer
e mostrar o que aprendem com os pais?
E apontar seus dedos aos demais.
Será que nascemos mesmo assim
ou será que deixamos tudo desabar?
Pois não lembro de um dia sequer
sem sentir não ter meu lugar
e sem ver meus parques de giz
sumirem com a chuva.

Destino

Aldo andava sozinho naquela tarde nublada após tantos dias de sol, parece que o clima seguia seu humor, estava triste, sabia no fundo que sua relação tinha acabado dias atrás quando sua namorada no lado de fora do shopping tinha respondido a sua pergunta sobre ainda o amar com um " não sei"

Sabia que qualquer resposta que não fosse sim. Significava que não, mas assim mesmo continuava tentando, se enganando...

Ela não te quer mais Aldo.

Foi quando uma mão tocou teu ombro na escadaria do shopping, olhou para trás e reconheceu Denise, aquela garota de gênio tão mais complicado quanto o seu, sabia que estava quase casada morando com outro cara de sexualidade tão incerta quanto a sua.
Sua face guardava uma lamúria recente a mesma que Aldo ostentava em seu semblante, eles conversaram e descobriram similaridades notórias em suas dúvidas amorosas, na verdade ambos ja haviam se apaixonado um pelo outro, na verdade ambos se lembravam com carinho disforme de suas relações, mas continuaram a lamentar seus problemas.

O papo se intensificou e foram para um bar, o álcool tomou força e Aldo a olhava cada vez mais com admiração pelo seus traços, sua face, sua boca, as curvas de seus corpo.
Lembraças nunca esquecidas de um passado breve, se deixaram levar... Mas não foram longe, ainda existiam compromissos e a moralidade, seus lábios não se tocaram naquela noite, embora quisessem.
Ambos poderiam mudar o rumo de suas vidas, mas nada aconteceu, prometeram se encontrar em um breve momento que não chegaria tão"breve"

Ambos voltaram as suas relações, ambos sofreram e se arrependeram de não terem selado aquele beijo que mudaria tudo.
Se apoiaram no fato de que não deveriam pois seria fruto de uma traição, se perderam e deixaram de se encontrar como homem e mulher.
Meu nome é Destino e eu que conto essa historia para dizer que eu tentei, Aldo e Denise se completariam naquele dia, seus relacionamentos mereciam serem traídos pois ambos traíram a promessa que haviam feito.
Porém eu existo.

E eu tenho unir. Tento dar sinais, mas todos mudam seu destino e eu mesmo as vezes duvido se sei dar a felicidade.

As vezes as pessoas escolhem ser sozinhas
As vezes elas fazem escolhas melhores que a minha.
Aldo e Denise ainda não estão juntos
Mas estão felizes, e melhorando, evoluindo, talvez eu não precise se meter para que seus caminhos se cruzem...
Mas porra! Eu estive presente e apontei, e as vezes fazer o certo não é oque te faz feliz.
Boa sorte Aldo e Denise