terça-feira, agosto 12, 2008

Hino à tristeza




Suspira-se a 1º noite depois de transcorridas lagrimas ante ao crepúsculo

Quando as dúvidas esmagam o estomago vazio e causam feridas invisíveis...

Freqüento o velório de minha estima...
Várias e várias vezes mortas pela mesma menina.

Dor, revoltante dor... Que se entorpece entre a angústia que me rouba o “respiro”

O Sorriso

Maltrata-me.
Culpa-me.
Humilha-me.
Ausenta-me.
Esconde-me.
Torna-me sofrível...

Alimenta meus atos insanos
Frustra-me... Me teme...


Odeia-me com teu fervor maligno
Mata-me...

Cada dia mais e mais
Até que não haja mais nada
Até que meu ultimo sopro se esvaeça

Se esvaeça entre a neblina caótica da tua mais profunda paixão...

Teu orgulho!

E é isto que mais pune meu ego jaz doente

Eu... Que jamais me tornei antes. Algo
Somente algo do que sou hoje...

E oque me tortura...
Oque me causa males perpétuos...
Oque me choca e torna meus dias sem a vontade de esperar que acabe

Hoje... Que dia é hoje?
Como terminará este dia de hoje?
Quantos ataques de desespero? (desordenado)
Quantos mais. pensamentos sombrios ... Sem final

Quanto tempo mais... Esta fumaça sépia

Amar como amo e viver como vivo
Quais são?
Onde estão?

As bases para sustentar, para manter o ao em meu peito?
Como consigo amar?
Não há sentido em amar assim!
Por quê?

Cure-me de amar...

...Ou simplesmente me faça crer que mereço estas maldições?

Que sou tolo. Ruim..insensível a ela...
Que minto sem precedentes. que não perdôo e não mereço perdão
Que não me importo... Que não sei Amar

E que somente quem Ama merece O amor que tanto anseio...
Que tanto dependo... E necessito...

Amor que não mata.

Ou se não podes me fazer crer nisso...

Mata-me de uma vez!
Não aos poucos

Não aos poucos...

(Manual do Fracassado – M.R.N) – {XXX ☼VII♀MMVIII}