terça-feira, fevereiro 19, 2013

[Soneto do verdadeiro amor maior que retornou ao que sempre lhe pertenceu]

Olha que bela... Que triste a donzela
Tristeza poética de quem admira
De longe fascina, tão perto ameaça.
Fulgozes olhares entre córneas vigias
Encanta olhares e a mim me fascina...

Não por ser tu a mais bela entre tantas
Somente por estar viva ao meu lado
Irradiando a luz da aureola feminina
Das fadas de teu ventre

De noites cessantes olhando pra ti
Cálidas tardes em que me segui. Perfurando meus olhos somente pra ver
Mais um sorriso se esvaecer.
Por que és tão linda mulher ao meu lado?

Por que se fascina com meus comentários,
Mas não se entrega aos meus ardores
Trago-lhe a vida sem meros favores
 Somente a você ofereço meus versos
Pois poeta sem musa neste universo
São entes são tristes e choram ao céu
Rezando em preces para um deus Invisível

Pedindo que trouxesse amores e vinho
Rosas ao chão...

Assim como tua pele teu manto rosado
Seus lábios suaves de tom encorpado
Não quero te amar, mas como é difícil.
Por que nasceu bela em meus olhos

Somente duas almas vivendo no véu
Somente a ti me inclino Maria com todas as graças mesmo as des....
Que me lavam a alma tão suja do tempo, que não há quem purifique a tempos
De Aqueronte cobrar tal passagem, mas miserável, não levo nada....

E mesmo que meros humanos me achem estranho
Não há como terem os meus olhos...  Nem os teus

Olhos Castanhos...

Que ainda me fazem ser sempre só seu...
  
Folgazes esperanças partidas em cacos...
Pessoas medonhas, sentido meus traços.
Acreditas em quem senão em quem amas

Foges de quem senão de quem amas
Perdes o que senão o amor
Ganhas o que senão o nada

Nada são lembranças que se perderam antes de sua vida chegar à plena vivência...
Vivência que em minha palma fecundam a terra e criam olhos que olham o futuro que nem mesmo eu...senhor desses versos conheço...

E assim somos todos alunos de um mestre que estamos criando ao fim dessas linhas