sexta-feira, fevereiro 19, 2010

Lágrimas escritas....

Sabes...

Pensei que estivesse melodramático demais, com o ultimo post... aliás smepre escrevo assim para manter o efeito " mundo fantasia" ou você acha que Frans Kafka não queria dizer nada de real nos seus textos? mais o fato é que me sinto exatamente dessa forma, destruido, meu coração arrancado... e com ele as memórias de que um dia uma pessoa diz ter me amado... ela escreveu em vários lugares..." te amo para sempre" usou a palavra sempre em várias palavras... O que ela sabia sobre o Sempre??

Não tenho mais nada a esconder... nem mesmos os erros de português que ela tanto me corrigia... mas e agora... por que se importar... sim ela não quer mais ficar comigo, e lógico que nunca tive certeza que o para sempre seria para sempre, mas acabou assim do Nada????

Ja fiz coisas erradas ... ja terminamos outras vezes ... mas sempre soube o porquê...mais agora, no auge de minhas memórias... quando ela podia ser quem ela era que a amaria mesmo assim... quando reneguei minhas necessidades simplesmente pelo bel prazer de tua companhia...

Ela me deixa... com mil memórias horriveis, falando que está louca..tomando remédios...insana... nosso relacionamento não dá mais certo... mas não sabe dizer o porquê? me deixou assim sem resposta...se perguntando, aonde diabos eu errei?

O que tenho haver com a raiva dela, do mundo, do trabalho...cara stress não destroi amor.. ou destroi...

Estou em frangalhos por que meu amor não era falso, não poderia ser destruido...apenas uma coisa poderia destrui-lo e essa coisa essa pessoa destruiu... como se fosse "nada" mas ele não morreu! vai morrer aos poucos, quando lembrar de cada palavra dela... quando lembrar das vezes que fez com que eu terminasse com ela,e agora sei ela desejava isso, por que ela não conseguia! mas eu a amava demais...e sim como nunca havia amado ninguém antes... espero sim amar alguem de novo e dizer que nunca amei dessa forma... como desejo isso...

Agora veja... fui Romantico, compreensivo, dedicado, amoroso, lembrei das datas... fui protetor...meu fui tudo que nuca fui para outra pessoa...e isso só faz doer mais agora... e porra!! Dói como se fosse fisico!!!

Espero sim se tornar o esteriótipo de homem que toda mulher diz odiar...somos assim dessa forma, galinhas ...safados... Por que na verdade.. pelo menos comigo...isso nos protege desse sofrimento desordenado que uma mulher pode nos causar!

E vcs sabem... Homem não chora... Homem não sofre

Seja lá o que estou sentindo... ja senti antes...estou mal...mal de verdade...não quero esconder, e nem mostrar...

Não peço condolências... mas saibam que meu mundo desabou e preciso de tempo para reconstruí-lo sozinho e não sei como ele será agora, mas sei que meu refúgio não tem estrutura.... nem calor... nem abrigo.

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

A medalha (interlúdio para mais uma bólgia má)

E lá estava eu novamente...

O mesmo mármore molhado... A mesma chuva de brisas cortantes sentia as pequenas partículas de terra que viajavam junto à tempestade e se chocavam contra meu peito aberto... Dilacerado pelas suas garras estupidamente cruéis...

Muitas horas pareciam ter se passado pela dor insana de minhas feridas, mas, não era a primeira vez que estivera ali... Deixado para morrer... Sabia que somente alguns minutos haviam passado...

Minutos, os mesmo que presenciaram o porquê de minhas feridas e de minha dor...

Eu a amava, de uma forma tentadoramente nova.
Amava-a como nunca havia amado ninguém antes...

Seu nome e seu semblante se transmutaram em uma medalha dentro de meu coração, a senti crescer, tomar forma á medida que ela adentrava mais e mais na minha vida, tua forma era única em meu coração, assim como o meu amor por ela...

Eu estava deitado agora, sentia meus olhos tremerem... O sangue quente na garganta travada escorria pela minha boca, a água fria como gelo batendo no meu corpo, imóvel, ferido...

Meu peito aberto, meu coração, ou o que sobrara dele a mostra, dilacerado como se fossem retalhos de linho... Em minha mente ainda as lembranças dos minutos passados...

Abrira meu peito com as próprias mãos, após ter me derrubado, pisado em minha boca, para que não pudesse falar, para não ouvir a minha voz...

Então rasgou meu peito e enterrou as unhas em meu coração e o cavou. cavou carne e sangue.

Finalmente, quando parecia não mais suportar a dor, antes mesmo que pudesse desmaiar, suas mãos enterradas em meu coração ensangüentado achou a medalha e a arrancou.

Só então olhou para mim...

Somente então pareceu me notar

Só então viu o quanto me machucara

- Se pudesses passar tua dor para mim... Passaria mas não posso – disse ela

Minha dor aumentou mais

Ali entendi que ela não me queria mais... E nem queria lidar cmo o que tinha feito a mim... Se pudesses tirar minha dor... Tiraria tudo que sentia por ela junto,

Se tirasse minha dor meu amor iria junto.

Ela foi embora e então à chuva começou, ela levou a medalha, mas ainda a amava, a dor permanecia aguda, forcei minha cabeça para frente com minhas últimas forças... vi ela indo embora... Se distanciando... sem olhar para traz... Ainda tive tempo de vê-la atirar para longe a medalha... sem valor para ela

Ela se foi me deixando ferido... incapaz mergulhado em dor e sofrimento

Minha respiração era falha

Meu coração ainda pulsava lentamente e diminuindo

E então ela veio...

Lancinante...

Cruel...

A Dor!

Eu gritei e o sangue espirrava de minha boca

Gritei e me dei conta.

Não iria morrer... Não seria tão fácil

A dor tinha várias fases

A vida não fazia aquilo uma única vez

Iria me curar e novamente iria ter medo

Teria mais medo

Medo de outra medalha, outro semblante... Outro nome em meu coração



segunda-feira, fevereiro 08, 2010

Sem sentido

Se a tormenta de cada dia te humilha e não compartilha, gestos falsos e obscenos
Às vezes calmos e tão serenos...
Que faz dia à noite fria, já sem palmadas... Ou só vazia... Quem me anima? Quem me sustenta? Quem me entorpece e me agüenta? Não e você!
Então não reclame
Quando perceber
Que meu cheiro
Não está mais em você!

Quem nem mesmo tenho o mesmo cheiro de quando sentia algo por você...

Agora solta à música... Aquela de elevador!
E mostra a silhueta do moço indo embora de chapéu ou de cartola...

E por que assim então seria, só calmaria e purpurina... Se a donzela toda de branco aparece e ilumina... e por que há de querer somente ela, por que há de querê-la?

Não, não quero! Quero olhar, e talvez sentir no cubículo linear de meu refúgio sem acordar e perceber que a realidade, não é legal, são só passagens, sem paradas...

Sem moral

E logo o aroma, não das coisas que abstraem a vida, mas o perfume das estórias que poderão seguir dependendo da escolha, mais algumas horas, e logo ali estará o sono... A magia de não estar mais...

A vontade de voltar de parar de pular... E talvez sorrir

Sem sentido... Banido...

Até quem enfim!

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

A Rosa


Entre um floresta negra se enconde uma rosa, De nome incomum e tenro perfume que ludibria as mentes mais quietas
Comtemplada por todos e de maneira exagerada, e temida pela floresta que lhe protege
Todos que a ela tentam chegar, são banidos por galhos turvos de venenos mortais, a floresta é forte e guarda a rosa como um tesouro precioso, quem ela é...

Todos que a desejam , estudam a floresta, as vezes por anos...
Mais a Floresta também cresce, fica mais forte...

Eis que um dia, um nomâde sem saber dos perigos da floresta, caminha em direção a rosa, sem temores...

Como termina essa história? Não termina.