quarta-feira, janeiro 13, 2010

Por que nunca soube respirar

Só... como o pó é só, mas rodeados de outros pós (ó)

Enfim decido escrever sem sentindo, banido, das ilustres formas de poesia roubadas de fachadas, jas esgotadas, como o ócio criativo de minha inerte mente, sem privilégios...

Assim me encontro numa poça de agua suja em algum gueto sujo, em horas impróprias de prazeres inúteis, que me oprimem mais que os mesmos problemas que me guiaram até ali.

Mas o hoje é diferente, de uma forma sombria, vazia.. um copo vazio que deve ser preenchido... mas de quê?

Se estou só na multidão, vejo milhares de semblantes, milhares de vidas, todos parecem felizes menos eu, e ninguém se quer me nota, ninguém se quer percebe, que preciso de um - Olá! - veio para ficar?

Nada que chegue digno de pena, simplesmente, a mesma velha afeição que revela uma afeto consequente do singelo atrativo humano... sem planos dessa vez

Só me resta percorrer o mesmo caminho, sem utensílios, sem clamar por Afrodite, sem resquícios de canela, somente o destino entrelaçando meus dedos...

Mas seria tão bom uma ajuda de Brigith...

Ninguém abre as portas Hoje e fui deixado na trilha para morrer (de novo?)

Terei sonhos na calçada hoje

Por que nunca soube respirar... sem sentir tantas farpas.
Nunca soube respirar sem o sangue na garganta.

Fecha o pano.

4 comentários:

  1. Olá. Veio para ficar?

    (Mas ó, respirar é muiiiito dificil. Eu ia hoje, justamente fazer um post sobre reaprender a respirar pra acabar com a dor. Coisa que eu estou tentando, agora que voltei a correr. Mas me revoltei demais com o verão e fui por outro caminho. Um dia eu falo sobre isso...)

    ResponderExcluir
  2. Sabe o que é mais triste? Conhecendo vc, nunca sei se escreve o que está se passando na sua vida real ou se é sobre algo que ocorre no seu mundo paralelo (sim, pq eu sei que tens um mundo paralelo).

    Esses dias, mais uma vez, mexendo em papéis velhos (que não tenho coragem de jogar fora), encontrei nossas conversas em folhas de caderno, algumas sérias, outras, nem tanto. O fato é que percebi que alguns problemas continuam os mesmos (só mudam os personagens), mas a capacidade de rir do destino e falar bobagem ainda se faz presente (tenho certeza, é só procurar dentro de vc).

    Agora eu penso, sério: mudamos tanto em tantos anos e não mudamos nada? Isso é bom ou ruim???

    Saudades de vc, Atze....rsrsrrsrs

    ResponderExcluir
  3. Opa! Pode deixar. Faço um crachá pra vc tbm...rs. E, sim, precisamos conversar... aliás, faz tempo...Estou trabalhando perto do distrito, podemos marcar um café qualquer dia...

    ResponderExcluir
  4. Viu, comecei novo blog, de crônicas... Dá uma passada por lá? A sua opinião é muito importante para nós (?)....ahahahah. Bjos

    ResponderExcluir