quarta-feira, julho 16, 2008

[Soneto do verdadeiro amor maior que retornou ao que sempre lhe pertenceu]


Olha que bela... Que triste a donzela

Tristeza poética de quem admira

De longe fascina, tão perto ameaça.

Fulgozes olhares entre córneas vigias

Encanta olhares e a mim me fascina...

Não por ser tu a mais bela entre tantas

Somente por estar viva ao meu lado

Irradiando a luz da aureola feminina

Das fadas de teu ventre

De noites cessantes olhando pra ti

Cálidas tardes em que me segui. Perfurando meus olhos somente pra ver

Mais um sorriso se esvaecer.

Por que és tão linda mulher ao meu lado?

Por que se fascina com meus comentários,

Mas não se entrega aos meus ardores

Trago-lhe a vida sem meros favores

Somente a você ofereço meus versos

Pois poeta sem musa neste universo

Som entes são tristes e choram ao céu

Rezando em preces para um deus Invisível

Pedindo que trouxesse amores e vinho

Rosas ao chão...

Assim como tua pele teu manto rosado

Seus lábios suaves de tom encorpado

Não quero te amar, mas como é difícil.

Por que nasceu bela em meus olhos

Somente duas almas vivendo no véu

Somente a ti me inclino... _ _quel

E mesmo que meros humanos me achem estranho

Não há como terem os meus olhos... Nem os teus

Olhos Castanhos...

Que ainda me fazem ser sempre só seu...