A lista...

Depois
de horas
interrompidas

E algumas análises de feridas (já esquecidas e relembradas em motim)

Das que já não tem tanta memória (mas que ainda dão História)

Em um sopro transversal (mas que não precise ser real!)

Decidi criar a lista démodé, das coisas tão sabidas de meu intimo
Coisas que necessito ou que assim as quero que sejam

Formadas em mim como moldo a realidade dos meus dias em frente a meus olhos
olhos... que também necessito de volta

Aqui somente palavras
Mas palavras de poder (como todos hão de ser)
No infinito de um ser (sem querer aparecer)

Que com rédeas infinitas e olhares de alguém
Se tornam moldes vivos do destino e fazem crer
Que se sabes o que queres e sentes tanta falta... Se perdeu ou se foi.
A esperança ainda volta... Com uma nuvem de flamingos sob o crepúsculo rubro e do som de uma tarde de verão... Mas o que seria isso... Se só estivesse?

Necessidade de escrever, compor e ler.
Lhe farão aparecer
Lhe farão enfim ter (O que mais poderia ser?)

Uma garota que me lembre o gosto doce do mel
Um pensamento, algumas canetas e uma folha de Papel

A harmonia de sinos que anunciam a chegada
Um caminho para seguir, alguns passos e uma placa que me aponte à estrada.

Uma lista infinita de pequenas coisas que todos riem quando peço
mas neste espaço de tempo. Que me mantenho na espera é o que me fará olha para o raio de sol mais forte e encará-lo e descobrir dentro dele o que se esconde.

Estarei sempre entre as brisas, entras os prismas da Aurora Boreal... Em todo lugar. Com um pensamento... Um lamento... E um extremo.