Re- Virada Cultural Paulista - A Odisséia - Parte 1

Lá estava eu... Perdido antes mesmo de entrarmos no bus com destino a Capital
La estava Brian, Ângelo e Marcio que encontraram com Pablo, na rodoviária... Ouvi o Brian comentar com o Pablo enquanto comprávamos as passagens:

- Uooou Mas cadê o Abel
- Não é Abel, maldito é a Bell!
- Então cadê o Abel que não chega! Então entendi, logo chegou uma garota que se apresentou como Bell. rs

Sua mãe a acompanhava e nos fez somente uma observação, para que cuidasse bem de sua filha... Normal, Sampa não é o melhor lugar para um passeio, pelo menos para as mães de cidades do Interior (ah coitada da pobre senhora)... Foram algumas horas dentro do ônibus, todos alegres e saltitantes... Eu pensando na vida o Ângelo Xavecando a Bel que havia sentado no banco da frente... Já havia enxergado como seria a noite toda... Ou não!

Estação do Tietê - Enfim chegamos e encontramos um povo do bom... Em especial a garota que viria a ser especial... Ariane... (Outra história), porém... Hoje sei os nomes, vamos lá Eudes, Bruna... A Dafne e ela Ariane... Esqueci de alguém?

Porém depois de algumas estações descemos na República e de lá para cá e para lá de novo... comemos, relembramos as velhas histórias da Praça da República e até procuramos a chinesa cega da banca de Yakisoba! mas acabamos comendo um lanche boqueta... e depois... as bebidas... um vinho... uma garrafa de conhaque e tudo mudou...

Frente da Galeria do Rock
Por volta das 2:00 da manhã... lembro-me dela... um toque maneiro... (ahhaha) aquela música do "quem vai bolar um para nós" que depois tomou outras versões... e o conhaque!

Simplificando tinha tudo para ser ótimo, conhecer novas pessoas... fazer amizades. o de sempre com molho extra... e quem sabe aquelas velhas investidas insólitas... infelizmente existe esse meu tal problemas com bebidas (rs) não algo relativo a ser alcoólatras e ir ao AA. Pelo menos comigo rola uma parada diferente... Não sofro com a necessidade da bebida, nem tampouco qualquer coisa relativa á isso, mas algumas doses á mais... e alguém rouba minhas memórias.

Existe alguém mítico por ai... um personagem central de uma história milaborante andando com minhas memórias e ainda vou pegá-lo!

Sei que é parece estranho dizer isso, mas continuando a história, seria assim, em um ponto entra as 2 e às 3 da manhã estava sentado ao lado de uma garota, linda... espontânea e no mínimo iria adorá-la só de tê-la como amiga... Flash

La estava eu em uma grande Avenida... sozinho... andando sem pensar exatamente onde estava indo... até ai normal... minha vida sempre foi repleta de momentos assim... + sei que em algum momento depois eu me lembraria... se...

Em um determinado momento, alguém não me empurrasse estupidamente para um canto estratégico onde ficava o registro de um prédio, tipo um viela de uns 1,5 m. em seguida levei um soco para "ficar esperto" (o que não ajudou até do dia de hoje!) Quando pude levantar meu rosto enxerguei uma figura estranha... um típico mano de Sampa neh! entre todas as gírias malfeitas e as baboseiras de que eu era Playboy ele discursou sobre breves segundos em como ia me rapelar, enfiou a mão no mmue bolso e seu olhos ja brilharam quando pegou meu celular... se foi... indagou sobre o que eu levava na mochila e então notou o meu tênis Hi-tech com Bluetooth de ultima geração... (segundo o Brian kkk)

Fato 1: Não que eu seja um tipo de pacifista, nem sou... sempre adorei confusão! mas nunca entrei em uma "Fuck" briga em toda a minha vida... aliás nunca havia dado um soco na cara de ninguém!

Fato 2: O caipira sai do interior e vai para Sumpaulo com uma graninha, onde ele coloca? sim na bota! Eu não sou Caipira e não tenho botas (um coturno talvez!) sacaram neh... roubar meu tênis? sem tênis, sem bolsa sem dinheiro em Sampa?

Resolução dos fatos: Eis que o Mané em um determinado momento inclina-se em um angulo de 45º para tagalerar mais uma vez em como ia levar meu tênis embora, eis que minha mão se fecha... eis que um elefante senta no meu estomago e nem uma agulha... certo... dizem que toda ação tem uma reação e logo se a ação for contrária a fato subentendido pelo ato, uma ação de poder semelhante mais com características contrárias se sucederão... aff que seja!

Eu dei uma porrada no maluco, daquelas de arrancar os dentes e deixar a mão roxaaa!

Foi fenomenal... um ato heróico, bravo salvando ninguém menos que a pessoa que mais precisava ser salva!

Moá!

Ta o resto não foi muito heróico, depois que o cara caiu, eu ainda o empurrei para abrir passagem para a avenida onde 10 metros à frente pessoas circulavam normalmente, não obtive coragem de entrar na porrada e recuperar meu celular, aliás, não tinha idéia do que o cara tinhas não mão, podia ser uma faquinha de serra ou uma 9mm sei lá...

O fato seguinte é que corri por um tempo, pensando que logo uma bala me acertaria, procurei um refúgio, um lugar seguro, mas eis que um pensamento inerte em meio a tantas coisas volúveis ressurgiu.

Onde Diabos eu estava e de onde Diabos eu estava vindo?

Onde estão todos?

O que houve e que horas eram?

E como Acharia alguém no meio de milhões de pessoas?

Continua...