Descobri... sim
Talvez já soubesse, mas por que deveria acreditar tanto...
Mas agora sei
A Vida é injusta... Injusta demais...
Injusta a ponto de revoltar... Mas o pior é que ela não está só nessa perseguição...
O tempo é injusto
e as pessoas agregadas a ele também a são
Em cada respirar... em cada momento em que existir uma só abstração
Lá estará a injustiça...
Em cada momento, esperando um sorriso...
Em cada solitária espera no balanço, sem que me notasse.
Sem nem que me desse um beijo de chegada...
Enquanto vozes zombam de minha peregrinação de volta ao teu intimo
Enquanto os fatos corriqueiros de cada hora insensata desse dia me tornam mais frustrado a tal Vida amarga.
Em cada olhar vazio que me lança...
Enquanto finge não mais me ter em teus círculos...
Somente para não machucar seu orgulho, para não agredir tua vida calma.
Mas para isso são minhas costas que serão dilaceradas
São meus ossos que se tornarão cada vez mais gélidos
Minha vista que ficará cada vez mais turva ao sol poente
Injustiça? Por que me perguntas?
Oque fiz senão amar demais, para quem fiz mal se não a mim mesmo...
Deixei estradas verdes e frescas
Deixeis flores e princesas
Abandonei pétalas frescas sobre o sol
Por uma única centelha dentro de meu Peito!
Acreditei no calor que ela exercia em mim quando a ti meus olhos contemplavam.
Injustiça...
Por que só ganhei frio, não calor!
Injustiça por que somente eu sei das verdades... mais ninguém nem mesmo ti... Cega.
Injustiça por que não há nada de bom agora!
Injustiça...
Por que só escuto vozes a me zombarem e sou culpado por isso
Injustiça por que és ti quem me lança esta culpa...
Injustiça...
Porque ainda não obtive oque me foi tirado e entregado a outras mão...
Injustiça por que dói e não tenho a quem clamar
Por que agora eu sei...
Quem apesar de dizer me amar
Já me deixaste na trilha para morrer
Injustiça porque continuo a tua espera....
Injustiça...
Injustiça porque só será justiça para mim, Quando tu começares a perceber a injustiça para consigo.
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