terça-feira, julho 16, 2013

TEMPO

Um, dois, três... E la vamos nós mais uma vez.
Quatro, cinco, seis
Quem disse que não tenho outra vez.
Sete, oito, nove
Nada me cura, nada se move

Dez, onze, doze
Talvez haja vida entre minhas poses

Que contam treze, catorze e quinze
Segredos guardados em minha esfinge.

Que tão seca a lei que lhe atribuem aos dezesseis,  dezessete,  dezoito...
Sobrevivi nessa estrada até vinte e oito
Dezenove, vinte, vinte e um
São lembranças tardias de alguns anos ou nenhum.
Vinte e dois, vinte e três,  vinte e quatro
Minha mente sobrevive em vida no quarto

Vinte e cinco, vinte e seis, vinte e sete
Aventuras, amigos, histórias e a peste.
Vinte oito, vinte e nove e trinta
Dois anos vividos, aprendizagens e a festa.

Que se chegar, será em vão...  E se não em vão é porquê você está lá com aquele sorriso que me termina o sonho que inicia a história na minha vida real, quando caminho e sinto tua mão em minha mão e ai... A poesia muda de vez... E que versos iguais aos que hoje ouviu nunca mais terão vez.

Mas se ainda não for volto as idéias...  E a contagem continua.

Mas se acredito em um deus e zombo os ateus...é porque o meu deus chama-se tempo....

E abaixo perante essa divindade que rege com a mais alta sabedoria a minha vida.o tempo faz com que eu ame e com que eu esqueça... Com que nasça mais de mim ou que eu apodreça.

Um brinde ao tempo.
O que foi que ele te deu?

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