Sedentarismo biônico, entre cabeças de leões ferozes no espaço
Sedentarismo biônico
Flames do espaço sideral, que não são feitos de pau
São aço e tão metal, pupilas transitando interruptas sobre as areais
Que borbulham e lampejam, mas como pode se a prole está tão distinta de tudo aquilo que se habita em meu mais profundo niilismo temporal
Sedentarismo biônico,
meio choro
Fome adiantada, relógio biológico em faces de matemática,
História?
Só a noite mesmo, bem embaixo do travesseiro
Noite desregulada, mundo psicótico de entardecer crônico
Sedentarismo biônico
Água da torneira na face
Água que cai no tanque, tanque que não revela o reflexo...
Ainda bem... Melhor assim
A montanha russa continua...
Montanha russa biônica
Sedentarismo biônico
Criado.
O jeito é enfrentar... Parar de olhar o ponteiro
Manter os olhos aberto... Ignorar as formas do ar porquanto
Mas ainda há tenacidade nas minhas escolhas
Eu não esqueço
Um louco nunca esquece...
Sedentarismo biônico
Tão crucial quanto o padrão de amor e insanidade.
Serem tão significantemente parecidos
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