terça-feira, novembro 09, 2010

O Buraco ( e seus dogmas internos)

São só crianças eles dizem, quando armas apontam paras as faces cruas durante a guerra. Meus sentimentos também são jovens... Por que a eles devo mirar minhas armas...

É engraçado como lidamos com fatos e com todo tipo de situação que nos cerca. Passei anos sendo o cara mais romântico do mundo regrado a meus dogmas individuais de sabedoria, apaixonado pelos fios dos cabelos aos dedos dos pés...

Soberano e altivo sobre a respiração do ser em que depositava tudo de mim... Um exímio formador de opinião sobre o conceito prévio do amar...
Eu tinha o meu mundinho, como a Helen sempre me dizia, tinha minhas perspectivas de vida... tudo em nome do sentimento... Amor.

Então ouve oque houve... A medalha me foi tirada... Cai em um buraco, e de longe via a luz de sua entrada... E quando percebi que poderia voltar para o topo. Não quis me agarrar a nada que me fizesse subir... Não queria mais a luz... as sombras me revelariam um outro modo de vida É necessário escuridão para ter luz

Fiz outras juras, como jamais pensar, jamais sentir, não derrubar uma lágrimas sequer, que esta congelasse antes de tocar o chão e que caísse como pedras e não como liquido. Tornei-me seco, e agora sinto como se fosse cordões sem pingentes, várias linhas invisíveis de mícrons de diâmetro que ainda me ligam ao mundo lá de cima além do buraco...

Não sei se pertenço a este mundo de cima, não concordo com o que me fizeram, e o que ainda se manteve em mim foi o egocentrismo a individualidade, tudo que poderia dar continuidade a única coisa que ousei continuar amando... Minhas ideias

Nem tudo que se toca se sente, nem tudo que se sente se vê Me iLUDe Intensamente MILAgres, Mas não há milagres sem dor, e nem dor quando milagres ocorrem...

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