terça-feira, julho 27, 2010

Ultimo canto para a Centelha

Segundos antes... Ela vivia... Ternura Fria Equalisada entre mil sentimentos.
Era Almágama de todas as distorções initerruptas de minhas oscilações...

A Centelha.

Queria adotá-la... Dar lhe vida e função motora a minha alma.
Transmutá-la para seu foco, sua essência tornaria-se tantas outras coisas que amo

Mais em um segundo de reflexos linsongeiros, quando a encarava e lhe dirigia meus pensamentos duvidosos, a luz fosca e ténue em teus olhos... se fixou em mim.

A Centelha invadiu minha alma e pude ouvir .... uma lamentação fraca... uma voz rouca
Quase ináudivel ...que dizia...

- Agápe

A mais pura forma de amor....

E então... algo dentro dela morreu, algo vital...

Ela perdeu os sentidos
Ela perdeu O sentido

Soube ali que havia alimentado fortemente, pois, sua forma permanecia ... Inerte, com vida, sem essência.

Uma escuridãofria tomou meu refúgio e com um vento gélido que atravessou o recinto de meu olhar ... ela se apagou... esvaiu-se como névoa suspensa no espaço.

E entre meus dedos deslizaram pequenas fagulhas que se apagarão antes de tocar o chão.

A Centelha se foi... comemorem que hão de comemorar Brindem quem hão de brindar

De mim Lágrimas quentes para que aqueça tuas lembranças e torne meus olhos mais fáceis de se fecharem para o sono dessa noite triste.

Lágrimas quentes de Ternura e Saudade.

Ágape Theon

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