quarta-feira, julho 21, 2010

A Centelha


E realmente era hora de magia

Na verdade... havia se passado da hora...

Mas sei que não deveria usar de certos artifícios em situação tão recentes.
Porém restava em mim ... um pingo de sustentação da parte de fatos e frestas

E a centelha...
Antes nada podia apagá-la
Depois nada podia acalmá-la
Agora sua força se foi... sua fortaleza de vidro se despedaçou
e a centelha não tem mais poder... mais existe!

Quando fecho os olhos posso vê-la, posso senti-la
mas sei que ele esta me consumindo, pois não tem de onde tirar o calor para se manter viva.
Agora sou eu que a controlo... e posso extingui-la no momento que quiser.

Mas eis o problema... Não quero...
Ela está lá... não há intenções falsas em teu nascimento.
Não há lamurias em tua vivência.
A centelha é pura.. é viva e fala comigo... chora e sabe que eu a destruirei
Sabe que estou criando a mascara para a proteger, mas ainda dói e me deixa fraco.

Não sei como matá-la...

"Certa vez perguntaram-me porque não poderias mais me machucar, és por isso
A centelha está fraca... eu a domino agora, mas sou o contrário de todos os estereótipos, enquanto todos exterminam labaredas... eu tenho uma ternura pela mais pequena das centelhas"

A história da centelha não começa aqui e tampouco aqui acabará

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