Contagem regressiva

O que eu ainda vejo na escuridão do refúgio da madrugada de tormenta

Não há mais nada no foco do breu, para onde foram as sombras... E por que elas não estão mais lá
Porque desistiriam?

Tenho Hipóteses mais desconfortantes que a presença delas que ja haviam se tornado contraditórias a primeira impressão.

O ciclo se fecha... e outro se reiniciará Mas não é hora disso, ainda não perdi tudo com meus erros Sempre deslizei pela queda sem fim
E agora será que será assim?

esquecimento...

Justo quando me acostumava com o relevo das cicatrizes,
justo agora que negava o desaparecimento da dor...
Faltam alguns dias... e serei reconfigurado

E não sei...
Não sei como preencher o vazio sem fim destes passos.
Eu não sei...
Não sei como comecei a atirar lírios aos anjos.
Talvez tudo isso me fizesse sentido, mas aceitar as vezes encerra o jogo

Talvez precise bem mais que um sorriso incapaz de me prender a atenção.
Mas foi tão bonito estarmos sentados aqui sem dizer nada esperando o calor tomar corpo.

E me agarro a isso, agora não quero ir embora, por que minha tolice esta impregnada em cada lapso de momentos que se materializaram na minhas vis concepções de vida... paixão... Amor

Sou hospedeiro dessa fase...

Só sei que quero parar de fingir não ver no dia um caminho cada vez mais longo.
Só sei que quero voltar a acreditar que a vida seja mais que um horizonte.

E não são esperanças... é curiosidade, ainda não sei o que é isso, ainda, não quero me esquecer, o ciclo se fecha agora ... seria sem ganhos... sem descobertas?

Existe algo nas entrelinhas, e minha psiquê talvez tenha sido clonada... copiada e redistribuida...
Mas Eu sou o Animus e Eu tenho a busca por Ágape...
E minhas esperiências nessa busca alternativa.

Essas não podem ser copiadas
Esta na hora de Magia
време је да пише
وقت آن است که طلسم را
זה זמן קסם

Silêncio... Silêncio...
Deixa o vento carregar tudo que me resta adiante...
Silêncio... Silêncio...
Deixa o jardim sufocar a garganta e me tomar o sopro.

Fecha o pano.