segunda-feira, fevereiro 17, 2014

O Amor... O poema mais anti romântico sobre amor que você vai ler, hoje.

Amor, a gente não entende, não explica, não complica e nem duvida.
Está acima de nós, acima de nosso bom senso, acima de nossas atitudes e tudo mais.

Quando amamos é uma porra loca, ele quebra tudo que planejamos ser. Ele trás a tona o que queremos esquecer trás o que tem de bom e o que tem de mal no nosso ser.

Por que o ser humano guarda aquilo tudo, desentendido, desavisado, inacabado naquela cesta de palha seca dentro do seu abdômen um pouco abaixo de onde as borboletas sobem no peito, quando encaramos a primeira puta amorosa, a que faz com que pague não o dinheiro do seu trabalho, mas as suas horas de vida. E pagamos e ainda achamos pouco. Trabalhar é um pesadelo, pois o que é dinheiro comparado a amor... Amor é escravidão voluntária.. De bom grado...

Amor é desrespeito, porque a gente só tromba mesmo quem a gente ama. Só intima quem a gente deseja.

Amor é para quem te manha.

Amor é quando tudo sai fora do controle e vemos como somos inferiores e sentimos vergonha, do parceiro, pois por mais que vemos que ele é ridículo, ridículo somos, pois estamos na mesma estrada, na mesma quebrada em busca da droga mais mortal, na nóia total da maldita atenção, que é o que todo aspirante a amar necessita, é a sua birita. 
E quer sempre mais forte, atenção é o corote, o corote do amor é atenção.

E em qualquer morada, em qualquer perrengue desde que a luz dos olhos seus esteja ali e o problema maior desvende, com sussurros que façam você olhar somente os lábios pedindo uma mordida que cure a ferida do tapa que levou na noite passada. Pra tudo isso amor é o remédio, principalmente do tédio, dois amantes sobrevivem a qualquer domingo ou madrugada, sem TV ligada, somente na dança da carne.

Amantes não têm caráter e a igualdade dos fatos no amor, nem sempre tem sua parte.

Sofremos, choramos e fazemos drama, mas amar mesmo é aquele sonho na cama, com sexo ou sem nexo, tocando o cabelo ou o pentelho, sujo, imundo... Prazeres carnais que mesmo na fossa, roça, roça...

No ímpeto da vossa tão ardida carne trêmula encontramos o carinho... A sobriedade e a pureza de somente estar ao lado dela.

Brigam, batem agem como biscates, vendendo seu corpo. Vendendo a alma. Doando a calma um ao outro. E mesmo no esgoto da culpa senil, voltam do buraco nefasto e brilham como anjos e todos se esquecem das brigas, arranhões gritos e celulares no chão. São feitos um para outro ele dizem...

És amor, mais puro e sórdido amor, maldito amor que nos trás a dor e nos torna a vida miserável e bem vinda, não entendemos...

Deus não inventou o amor.
Deus se apaixonou primeiro que todos, por isso ele é deus,
Mas o DEUS mesmo é o amor.


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