segunda-feira, fevereiro 03, 2014

A Esmo - 2014

Dizer que não entendemos as atitudes dos casais que nos cercam e que fazem epopeias tão dramáticas quantos os contos de Homero não é correto e sinto tanta vergonha alheia do que as próprias frases ditas pelo dito casal.

Lógico que sabemos e entendemos, e entendemos perfeitamente o que esta acontecendo, visto que já aconteceu conosco, eu mesmo me demorei anos até parar com certas atitudes frívolas e levanto minhas mãos em agradecimento a minha era que ainda não existia Facebook para ostentar de lamentações e indiretas malfadadas e bestas.

Mas tudo isso me levou a crer em tantas coisas boas, como o fato de que umas das minhas manias infundada em minha personalidade era o fato de provocar, irritar e complicar tudo, e que enfim encontrei alguém que mesmo em ira, sorria após um tempo dessas corriqueiras seções de paciência que eu a colocava. E que o sorriso que ela dava ao passar pelas minhas complicações era o que também me encantava.

Então talvez simplesmente não adiante correr atrás e forçar o que não vai rolar, com palavras de mal ver na internet, nem mesmo adianta não correr atrás, nem conter o choro, se declare, desde que isso não fuja daquilo que você não será se ela/ele voltar...

Um verso que sei, me explica bem:

Sei que já me ouviu falar tudo isso,
Mas meu ar,
Eu respiro exagero
E grito em desespero:
- Sem você eu não existo!
Que sou entregue demais,
E desisti de tentar
Conter esse furacão em mim,
A torcer o peito,
Espremendo teu nome sem parar.

E o que é o relacionamento senão milhões de versos na pagina de um livro.
Bem o meu é, e até agora, é um belo livro.
É assim, não dá para conter, mesmo com a raiva e com as chateações, eu sou assim, e cada um é de algum jeito por ai também. Então na verdade quando vejo esses casais em atrito, não julgo, mas aguardo...
E torço para que se encontrem

E de novo
E de novo!

Pois é assim que dá certo!

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