A menina corre, enquanto os laços de teu vestido balançam quanto
ao vento de sua própria velocidade, ela sente a brisa dos campos de trigo ao
seu lado.
O cão Junto a ela corre no mesmo ritmo frenético e feliz.
Era um dia quente e mal pode sair de casa o dia todo por
causa do sol escaldante
Não poderia perder seu ritual que se tornara rotina das
tardes de quinta.
Contemplar as nuvens...
Passou correndo pela ampla esquina onde uma imensa copaíba há
tempos crescia imponente dando um destaque peculiar por entre os campos.
Ainda havias marcas de pneus no asfalto quente
Ainda ali no chão havia um nome escrito em tinta como
lembrança de uma triste história
“Gabriel”
A corda do balanço rompida que antes estava amarrada a
copaíba servia para que ela escalasse a arvore e chegasse ao galho mais grosso
Todas as quintas ela sentava ali, desde a volta do sanatório.
Desde que conseguiu voltar ao local onde presenciara pela
primeira vez a morte
A maior nuvem que contemplava logo após sua subida mudava de
forma
O cão latia inquieto para o nada depois parecendo encontrar seu dono, rodava três vezese deitava no chão e repousando ali mesmo sobre a grama...
O cão latia inquieto para o nada depois parecendo encontrar seu dono, rodava três vezese deitava no chão e repousando ali mesmo sobre a grama...
Um coelho - dizia sorrindo
Uma brisa passava de leve por teus Cabelos
Faz de novo Gabriel – Dizia
E assim era mais uma quinta quente com a vespertina brisa de
laços eternos
Sobre a a visão de uma criatura tão etérea quanto o próprio momento.
Sobre a a visão de uma criatura tão etérea quanto o próprio momento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário