quarta-feira, dezembro 01, 2010

Cortejando memórias

Acorde-te!

Acorde-te doce criança e deixa que os raios fugazes e luminosos rompam o semblante de tua alma faminta de explicações, feche os olhos e comtemple o breu inerte...

Depois em movimentos leves como os dedos experientes de uma bailarina...

Pensamentos míticos sobre tua origem em minha vida

Una-se a mim se não pelo amor, então pela tristeza de tu teres partido, para nunca mais voltar... E os cálidos laços louros da discórdia de meus desejos de súbito atinjam enfim de uma só vez a minha carne afugentando assim o sopro de vida que ainda me resta...

E que me transforme em mitos.

Não Nórdicos.

Mas míticos e que me torne estrelas para que amantes de eras futuras que ainda saibam a real beleza da vida me comtemplem com tuas damas...

Repousados sobre a grama enquanto mãos impressivas tentam tocar teus dedos em júbilo.

E que outra dama surja e me leve junto das estrelas...

E junto dela se torne a princesa de meu olhar.

A viver somente de ti eternamente

A viver tão ternamente de amor que deixarei de ser humano e me tornarei teus pensamentos...

E que me procure...

Sem Saber...

Que estou em ti.

Que teu nome seja Ideia

Que tua boca seja minha fonte de inspiração onde colho aguas frescas de paixão

E paro aqui, para que não estragues estas linhas, pois há tanto amor dentro de mim que és doce o sentido do sabor da vontade de se entregar na outra fabulosa sensação que és mais doce ainda...

Beijar teus lábios somente por um mero segundo...

Desde que possa no final...

Somente vislumbrar um feixe pequeno de luz nos teus olhos.


(Resquicíos de "Vita et Tempus" textos de 2004)

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