quinta-feira, junho 09, 2011

Oculis presto - Parte II

Será o sereno de múltiplas equações ou os meus olhos escondem o brilho de um vira-lata degustando em alta frequência um pedaço de carne.

Sai com ripas de lampejos, de faróis tão altos, quanto à virtude de um espantalho a defender tua colheita de frutos tão desiguais... Tão carnais... Imorais... Sagaz.

Da ferida benvinda de mil espirais

Espirais de desejo... Profundo cortejo a dama de sombrinha e vestido de época que sente a mela de dois ancestrais.

Da serena, de várias penas.

Que são apenas

Curtas demais...

Teus lábios rosados...

Nem mil candelabros vislumbram tal paz

Desperta... Desperta... Cruzada de pernas esperta...

Que me desperta a sussurros virais.

Nem calças passadas

Nem ninhos trançados

Espirais milagradas

Nuvens carregadas.

E ponteiros em lenta corrida sagaz

Somente caminho e se há espinho. Não olho pra trás

E VIVO SORRINDO... POIS TAL CENA FUTEL É O QUE SATISFAZ

Me satisfaz

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